Wagner Moura, um dos mais proeminentes artistas brasileiros, expressou sua oposição ao PL do Streaming em meio à sua campanha pelo Oscar com o filme ‘O Agente Secreto’. O ator descreveu a proposta como ‘ruim e preocupante’ para o setor audiovisual nacional, desafiando a posição do governo e do Ministério da Cultura, que apoiam a regulamentação das plataformas de streaming no Brasil.
Em resposta, a empresária Paula Lavigne, defensora do projeto, manifestou sua discordância em relação às críticas de Moura. Ela enfatizou que a regulamentação é fundamental para o fortalecimento do mercado de vídeo e para a proteção dos artistas brasileiros. Este embate entre Moura e Lavigne ilustra as diferentes perspectivas sobre o futuro da produção audiovisual no Brasil.
O PL do Streaming, que foi aprovado pela Câmara Federal no início de novembro, agora aguarda parecer do Senado. A discussão em torno do projeto reflete uma polarização crescente sobre as políticas culturais no país, levantando questões sobre o equilíbrio entre liberdade criativa e regulamentação do mercado. As consequências desse debate podem moldar o cenário do audiovisual brasileiro nos próximos anos.

