Na Venezuela, ao menos 99 pessoas foram libertadas no dia 26 de dezembro de 2025, após ficarem detidas por participarem de protestos contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro, ocorrida em julho de 2024. A informação foi divulgada pelo Ministério dos Serviços Penitenciários, que destacou que as prisões se intensificaram em um contexto de crise política e controvérsias sobre a legitimidade do pleito.
As detenções foram motivadas por acusações de participação em atos de violência e incitação ao ódio, conforme relatou o governo. Entre os libertados está Marggie Orozco, que cumpria pena por traição e incitação ao ódio após criticar Maduro em uma gravação. A decisão de liberar os detidos foi fundamentada em uma avaliação judicial que considerou a concessão de medidas cautelares, refletindo uma possível mudança na abordagem governamental diante da pressão social e internacional.
A libertação dos manifestantes ocorre em um cenário marcado por intensos protestos, que resultaram na prisão de cerca de 2,4 mil pessoas. A medida pode ser interpretada como uma tentativa do governo de amenizar as tensões e responder a críticas sobre o tratamento de opositores. Contudo, a situação política na Venezuela permanece volátil, com a população insatisfeita e vigilante quanto aos desdobramentos futuros.