O sistema de exportação de petróleo da Petróleos de Venezuela SA (PDVSA) sofreu uma interrupção significativa devido a um ataque cibernético ocorrido no último fim de semana. A invasão afetou o principal terminal de petróleo em José, resultando em dificuldades para o gerenciamento das operações de importação e exportação. A empresa anunciou que a rede ficou fora do ar desde o sábado, atrasando carregamentos programados e levando à adoção de medidas emergenciais.
Em resposta ao ataque, a PDVSA orientou seus funcionários a desconectar equipamentos e reforçou a segurança nas instalações. Embora a empresa tenha afirmado que a produção de petróleo não foi afetada, a situação expõe as vulnerabilidades de suas redes administrativas, que já estavam comprometidas devido a anos de manutenção insuficiente e sanções internacionais. O presidente Nicolás Maduro atribui frequentemente esses ataques a ações orquestradas pelos Estados Unidos, aumentando a tensão entre os dois países.
Esse incidente ressalta a fragilidade da infraestrutura da PDVSA, que, além de sofrer com invasões cibernéticas, perdeu licenças de software essenciais devido a sanções. A interrupção atual é uma das mais prolongadas já registradas na empresa, o que levanta preocupações sobre a capacidade de recuperação de suas operações. A situação pode desencadear desdobramentos mais amplos em um cenário de tensões políticas e econômicas já delicadas na Venezuela.