A Venezuela, sob o governo de Nicolás Maduro, está mergulhada em uma crise sem precedentes, com uma inflação que atingiu 270% em novembro de 2025. Desde 2014, mais de 7,7 milhões de venezuelanos deixaram o país em busca de dignidade e melhores condições de vida, refletindo a gravidade da situação. O cenário se complica ainda mais com a presença militar crescente dos Estados Unidos no Caribe, intensificando as tensões regionais.
O início da Revolução Bolivariana em 1999, sob Hugo Chávez, prometeu uma redução da desigualdade, mas resultou em um cenário caótico e desesperador. O atual governo enfrenta um colapso econômico, com previsões de que a inflação pode atingir 600% em 2026. As autoridades venezuelanas, por sua vez, acusam os Estados Unidos de promover uma “ameaça colonialista”, enquanto os cidadãos vivem um cotidiano marcado pelo medo e pela incerteza.
A repórter Mariana Gómez, designada pela VEJA, destaca que a população está apreensiva com possíveis desdobramentos na crise política. Mensagens de apoio à opositora María Corina Machado podem resultar em prisões, evidenciando a repressão vigente. A situação na Venezuela é crítica e requer atenção contínua, com a expectativa de que os próximos eventos possam determinar o futuro da nação.

