Na reunião do Conselho de Segurança da ONU em 23 de dezembro de 2025, a Venezuela acusou os Estados Unidos de ‘extorsão’ por meio de um bloqueio naval que estaria visando estabelecer uma ‘colônia’ no país sul-americano. O regime de Nicolás Maduro se vê pressionado pela interceptação de petroleiros, o que gerou uma discussão acalorada com a participação de aliados como Rússia e China, que criticaram a postura americana.
Durante a reunião, o representante da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, descreveu o bloqueio como um ‘crime de agressão’ e uma tentativa de retroceder a história da Venezuela em 200 anos. Os EUA, por sua vez, reafirmaram que continuarão as sanções para privar o regime de Maduro de recursos financeiros, acusando-o de liderar uma organização criminosa, o Cartel de los Soles, o que a Venezuela nega veementemente.
As repercussões da reunião na ONU revelaram divisões entre os países das Américas, com a Nicarágua denunciando ‘pirataria moderna’ e o Brasil e Uruguai se abstendo de apoiar uma declaração que exigia a restauração da ordem democrática na Venezuela. Além disso, o Parlamento venezuelano aprovou uma lei que pune severamente quem apoiar a apreensão de petroleiros, aumentando a tensão na região e as incertezas sobre o futuro das relações entre Venezuela e EUA.