Na quarta-feira, 17 de dezembro, o governo da Venezuela manifestou sua indignação em relação ao bloqueio decidido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impede a entrada e saída de petroleiros do país. Esta medida foi classificada como uma ‘ameaça grotesca’ e ‘irracional’, refletindo a escalada das tensões entre Caracas e Washington. A decisão de Trump coincide com a designação do regime venezuelano como uma organização terrorista estrangeira, aumentando ainda mais a hostilidade entre as nações.
As autoridades venezuelanas afirmaram que o bloqueio representa uma violação do direito ao livre comércio e à navegação, evidenciando a preocupação com as consequências econômicas para o país. Na semana anterior, um petroleiro foi apreendido na costa da Venezuela, desencadeando uma reação de Caracas que descreveu tal ação como ‘pirataria internacional’. A retórica agressiva de Trump, que mencionou um cerco militar, só agrava a situação e levanta questionamentos sobre as intenções dos EUA na região.
As repercussões dessa crise podem ser significativas, não apenas para as relações bilaterais, mas também para a estabilidade política e econômica na América Latina. O aumento da mobilização militar dos EUA e as operações secretas autorizadas pelo governo americano sugerem um possível aprofundamento do conflito. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com apreensão, uma vez que os desdobramentos podem impactar a segurança regional e as dinâmicas de poder entre as nações envolvidas.

