A Venezuela reconheceu no domingo (7) a morte de Alfredo Díaz, um ex-governador opositor que estava detido desde 2024. A prisão de Díaz ocorreu no contexto de uma crise política após as polêmicas eleições que reelegeram Nicolás Maduro. Sua morte, supostamente por infarto, gerou um forte descontentamento internacional, especialmente em relação ao tratamento de prisioneiros políticos no país.
O governo venezuelano afirmou que Díaz estava sendo processado de acordo com a lei, mas sua família contesta essa narrativa, alegando que ele sofria de problemas de saúde não tratados durante a detenção. A dirigente opositora María Corina Machado e outras vozes da oposição criticaram as condições desumanas enfrentadas por prisioneiros políticos, sugerindo que a morte de Díaz é parte de um padrão de repressão estatal. Desde 2024, ao menos cinco opositores morreram sob custódia do governo.
As repercussões internacionais da morte de Díaz podem intensificar a pressão sobre o governo de Maduro, especialmente com a crescente presença militar dos Estados Unidos na região. O Departamento de Estado americano qualificou a situação como um lembrete da natureza opressora do regime venezuelano. O caso de Díaz pode galvanizar a oposição e aumentar a visibilidade da luta por direitos humanos no país.

