Vencedor do Eurovision devolve troféu em protesto contra Israel

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Nemo, o ganhador do Festival Eurovisão da Canção em 2024, anunciou sua decisão de devolver o troféu após a confirmação de que Israel participará da competição em 2026. O artista de 26 anos criticou os organizadores em um comunicado, afirmando que a inclusão de Israel contradiz os princípios de união e dignidade defendidos pelo festival. Ele expressou sua preocupação com os valores que tornaram a competição significativa para ele, questionando a moralidade da decisão.

Em sua declaração nas redes sociais, Nemo destacou a incongruência entre a promoção de inclusão pelo festival e as alegações de genocídio atribuídas a Israel, conforme relatado pela Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU. Essa situação gerou repercussões, levando países como Islândia, Espanha, Eslovênia, Holanda e Irlanda a boicotar a próxima edição do evento. O festival, que é amplamente conhecido por reunir artistas de diversas nações, agora se vê em meio a um debate intenso sobre questões políticas e éticas.

O desdobramento do protesto de Nemo pode impactar significativamente a imagem do Festival Eurovisão da Canção e sua capacidade de atrair participantes no futuro. A decisão de devolução do troféu e o boicote de vários países refletem um crescente descontentamento com a política da competição em relação a Israel. À medida que o evento se aproxima, a atenção se volta para como os organizadores responderão a essas críticas e quais medidas, se houver, serão adotadas para lidar com a controvérsia em torno da participação de Israel.

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