Vazamento no Louvre danifica obras egípcias e suscita preocupações estruturais

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

Um vazamento de água ocorrido no final de novembro no Louvre, em Paris, afetou entre 300 e 400 obras do departamento egípcio do museu. O incidente foi descoberto em 26 de novembro e se deu em meio a um clima de apreensão após um roubo de joias, que gerou debates sobre a segurança e a infraestrutura da instituição. Segundo o administrador adjunto do museu, os itens danificados incluem revistas de egiptologia e documentação científica essencial para pesquisas.

Os itens afetados datam do final do século XIX e início do século XX, e, embora sejam considerados extremamente úteis, não são únicos. O museu assegurou que nenhuma coleção de patrimônio foi danificada e que os danos não resultaram em perdas irreparáveis. As obras danificadas serão secas e restauradas antes de serem devolvidas às prateleiras, conforme informou a administração do Louvre.

O incidente também levanta questões sobre a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura do museu, que tem um sistema de aquecimento e ventilação considerado obsoleto. O Louvre anunciou que planeja aumentar o preço dos ingressos para visitantes de fora da União Europeia, visando arrecadar recursos para financiar essas melhorias. A investigação interna sobre o vazamento já foi iniciada, e o museu espera que as reformas estejam em andamento até setembro de 2026.

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