A União Europeia expressou sua condenação às sanções impostas pelos Estados Unidos a cinco cidadãos europeus, ocorridas em 24 de dezembro. Essas sanções foram vistas como uma reação do governo americano, encabeçado por Donald Trump, a esforços por uma regulamentação mais rigorosa no setor tecnológico, que o governo considerou como uma ‘censura’. Os indivíduos afetados foram proibidos de entrar em território americano.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, criticou as restrições de viagem, afirmando que são inaceitáveis entre aliados. A Comissão Europeia, por sua vez, reforçou a importância da liberdade de expressão e solicitou esclarecimentos às autoridades dos EUA, destacando que essa liberdade é um direito fundamental na Europa. Além disso, o bloco europeu reafirmou sua soberania em regular a atividade econômica de acordo com seus valores democráticos.
As sanções americanas visam figuras proeminentes que sustentam a regulação do setor, incluindo o ex-comissário europeu Thierry Breton. O Departamento de Estado dos EUA argumenta que as ações da UE são prejudiciais aos interesses americanos e caracterizam os defensores como ‘ativistas radicais’. Com essa tensão crescente, a UE se prepara para reagir de maneira decisiva para preservar sua autonomia normativa.

