União Europeia propõe usar ativos russos para financiar ajuda à Ucrânia

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

A União Europeia anunciou uma proposta para utilizar ativos e empréstimos da Rússia visando financiar um pacote de ajuda de 105 bilhões de dólares para a Ucrânia. Essa iniciativa, que busca fortalecer o apoio europeu ao país em meio ao conflito, enfrenta resistência, especialmente da Bélgica, que se posiciona como uma crítica proeminente ao plano. A data da proposta é 4 de dezembro de 2025, um momento crucial em que a necessidade de apoio financeiro à Ucrânia se intensifica.

A Bélgica levantou preocupações significativas sobre a utilização de ativos russos, argumentando que as questões levantadas ainda não foram devidamente abordadas. As críticas belgas refletem um ceticismo mais amplo dentro da União Europeia, que ainda debate a melhor forma de equilibrar apoio à Ucrânia e as implicações legais de utilizar recursos de um país em conflito. Esse cenário cria um ambiente de tensão, onde diferentes membros da UE têm visões divergentes sobre como proceder neste delicado contexto geopolítico.

As implicações dessa proposta podem ser profundas, não apenas para a Ucrânia, mas também para as relações entre a União Europeia e a Rússia. Se a proposta for implementada, poderá redefinir a dinâmica do apoio europeu à Ucrânia e aumentar as tensões com Moscovo. O futuro dessa iniciativa e sua aceitação entre os Estados-membros da UE estão em aberto, enquanto a situação na Ucrânia continua a evoluir.

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