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União Europeia proíbe importação de gás da Rússia a partir de 2027

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Em um movimento significativo, os países-membros da União Europeia e o Parlamento do bloco chegaram a um acordo na quarta-feira, 3 de dezembro, para banir todas as importações de gás natural da Rússia a partir do segundo semestre de 2027. Essa decisão é uma resposta direta à invasão da Ucrânia e visa eliminar a dependência energética da Rússia, que se intensificou ao longo dos últimos anos. O acordo ainda deve ser formalmente aprovado pelos 27 Estados membros da UE.

O pacto estipula que todos os contratos de longo prazo para gás natural transportado via gasoduto serão proibidos a partir de 30 de setembro de 2027, com a possibilidade de extensão até 1º de novembro. Já os contratos de gás natural liquefeito (GNL) estarão vetados a partir de 1º de janeiro de 2027, enquanto que acordos de curto prazo enfrentarão restrições a partir de abril e junho de 2026. Essa estrutura temporária reflete a necessidade de garantir estoques suficientes antes da implementação total da proibição.

As reações a essa medida foram diversas. O comissário de Energia da UE, Dan Jorgensen, celebrou o acordo como um passo decisivo para encerrar a dependência do gás russo. Em contrapartida, o governo russo alertou que a União Europeia enfrentará custos mais altos com novos fornecedores, o que pode prejudicar sua competitividade econômica. Enquanto isso, a participação do gás russo nas importações da UE já caiu drasticamente de 45% em 2021 para 19% em 2024, refletindo os impactos das sanções e a busca por alternativas energéticas.

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