Em 3 de dezembro de 2025, a União Europeia formalizou um acordo para eliminar gradualmente as importações de gás natural da Rússia até o final de 2027. Essa decisão foi motivada pela necessidade de diminuir a dependência energética da Rússia e limitar os recursos financeiros do governo de Moscou, especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a interrupção das importações é um passo essencial para apoiar a Ucrânia e fomentar novas parcerias energéticas. O acordo estabelece que o fornecimento de gás liquefeito será cortado até dezembro de 2026, enquanto o gás transportado por gasodutos terá seu fornecimento encerrado até setembro de 2027. No entanto, países como Hungria e Eslováquia manifestaram resistência, indicando que as alternativas mais caras podem impactar negativamente suas economias.
A medida levanta questões sobre a segurança energética da Europa, uma vez que, antes da invasão, a Rússia respondia por 45% das importações de gás do bloco. O Kremlin já reagiu criticamente, alertando que a decisão pode resultar em preços mais altos para os consumidores europeus. Além disso, a UE planeja ampliar essa estratégia, eliminando também gradualmente as importações de petróleo russo até o final de 2027, o que reforça a urgência da diversificação energética entre os Estados-membros.


