Em 8 de dezembro de 2024, a queda do regime de Bashar al-Assad foi celebrada por muitos sírios, refletindo a euforia que o autor sentiu ao acordar em Doha com a notícia. A ofensiva rebelde liderada por Ahmed al-Sharaa, que durou 11 dias, culminou em um evento que parecia um sonho para aqueles que, como o autor, haviam perdido a esperança de ver sua terra natal livre do regime autoritário.
A situação na Síria, no entanto, permanece complexa, com o autor retornando ao país em janeiro de 2025 e constatando as devastadoras consequências da guerra. Apesar da queda do regime, os desafios são enormes: a necessidade de reconstruir a economia, estabelecer uma ordem política inclusiva e restaurar a lei é urgente. A reação emocional dos sírios reflete tanto a celebração da liberdade quanto a ansiedade em relação ao futuro, após anos de sofrimento e exílio.
Um ano após a queda de Assad, os sírios vislumbram um futuro mais promissor, com a esperança de reconstruir seu país. Contudo, a transição para um novo governo e a superação do legado de repressão exigem esforços significativos. Assim, enquanto muitos comemoram a liberdade recém-descoberta, o caminho à frente está repleto de desafios que demandarão resiliência e determinação.

