Em 3 de dezembro de 2025, a Comissão Europeia apresentou um plano abrangente para fortalecer a segurança econômica da União Europeia, com foco na redução da dependência de fornecedores externos, especialmente da China e dos Estados Unidos. A proposta inclui o reforço das defesas comerciais e a diversificação das cadeias de suprimento, em resposta a crises recentes no fornecimento de terras raras e chips essenciais. O comissário de Comércio, Maros Sefcovic, enfatizou a urgência em adaptar as políticas da UE diante de um cenário global desafiador.
O plano, que é parte da nova ‘doutrina de segurança econômica’, visa transformar a abordagem da UE em relação ao comércio e investimentos, permitindo uma análise mais profunda das cadeias de suprimento e incentivando a colaboração entre os Estados membros e o setor privado. Medidas como direitos antidumping e antissubsídios devem ser aceleradas, e a Comissão está considerando a criação de novas estratégias para lidar com distorções de mercado que afetam setores de alto risco. A proposta também inclui a priorização do apoio a empresas que buscam reduzir sua dependência de tecnologias críticas estrangeiras.
A implementação dessas medidas poderá ter implicações significativas para a competitividade da União Europeia no cenário global. Ao aprender com experiências passadas, como a do Japão em relação às terras raras, a UE busca fortalecer sua posição em tecnologia e manufatura. O vice-presidente da Comissão alertou que a diversificação dos fornecedores se tornará uma necessidade para empresas do bloco, a fim de garantir a segurança econômica e a resiliência frente a futuras crises comerciais.

