Em 3 de dezembro de 2025, a Comissão Europeia apresentou um plano ambicioso para aumentar a segurança econômica da União Europeia, com o intuito de diminuir a dependência em relação à China e aos Estados Unidos. A proposta, chamada de ‘doutrina de segurança econômica’, foca na diversificação das cadeias de suprimento e na melhoria das defesas comerciais do bloco, que enfrenta desafios como tarifas comerciais e restrições no fornecimento de matérias-primas essenciais.
O plano visa assegurar que a Europa não fique para trás em setores tecnológicos críticos, como inteligência artificial e manufatura de baterias. A Comissão irá coordenar esforços com os Estados-membros e empresas para revisar as regras de investimento e fortalecer a infraestrutura crítica. O comissário de Comércio, Maros Sefcovic, ressaltou a necessidade de transformação nas políticas para garantir uma resposta mais eficaz a crises futuras.
As novas medidas poderão incluir a criação de preferências para empresas europeias em licitações públicas e a implementação de regras obrigatórias para diversificação de fornecedores. Além disso, a UE planeja aprender com a experiência do Japão, que diversificou suas fontes de suprimento após uma disputa territorial com a China em 2010. Essas iniciativas têm o potencial de moldar o futuro econômico do bloco e reforçar sua posição no cenário global.