Na madrugada de sexta-feira (19), líderes da União Europeia anunciaram um acordo para conceder um empréstimo de 90 bilhões de euros à Ucrânia. Este financiamento, crucial em meio à guerra em curso, foi estruturado sem recorrer aos ativos congelados da Rússia, uma solução que se mostrou controversa durante as negociações. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, confirmou a decisão, destacando a importância do apoio europeu a Kiev.
O acordo foi alcançado após mais de um dia de discussão em Bruxelas, onde os 27 Estados membros da UE precisavam urgentemente encontrar uma forma de financiar a Ucrânia, que enfrenta sérias dificuldades econômicas. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, comemorou a aprovação do empréstimo, ressaltando que este recurso é vital para a resiliência do seu país. O financiamento será realizado sem juros e só precisará ser reembolsado caso a Rússia pague uma indenização.
Com a aprovação do empréstimo, a UE envia uma mensagem clara ao Kremlin, incentivando um fim para o conflito. No entanto, a falta de consenso sobre a utilização de ativos russos representa um ponto de tensão entre os membros da União. O cenário futuro para a Ucrânia ainda depende de negociações constantes e do apoio contínuo de aliados, enquanto a situação no terreno permanece instável.