Um email de um promotor de Nova York revelou que Donald Trump voou no jato particular de Jeffrey Epstein oito vezes durante os anos 1990. A informação foi divulgada pelo Departamento de Justiça dos EUA em 23 de dezembro de 2025, em meio a uma nova leva de documentos sobre Epstein, que foi condenado por crimes sexuais. Em sua resposta, Trump afirmou, em uma publicação nas redes sociais, que nunca esteve no avião de Epstein ou em sua ilha, que ele descreveu como ‘estúpida’.
Os registros de voo indicam que, em pelo menos quatro das oito viagens, Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, também estava a bordo. Embora o email não acuse Trump de qualquer crime, a revelação reacende questões sobre sua associação com Epstein, que foi encontrado morto em uma prisão em 2019. O Departamento de Justiça, ao divulgar os documentos, enfatizou que alguns deles contêm alegações consideradas falsas e sensacionalistas contra Trump.
As implicações dessa revelação são significativas, especialmente em um contexto político já polarizado nos Estados Unidos. A associação de Trump com Epstein pode ser usada por opositores políticos como um argumento para questionar sua integridade, aumentando a pressão sobre sua figura pública. Além disso, a divulgação de novos documentos sobre Epstein pode abrir discussões mais amplas sobre a proteção das vítimas e a transparência em casos de abuso sexual.