Trump transforma Kennedy Center Honors com abordagem conservadora

Jackelline Barbosa
Tempo: 1 min.

No último domingo (7), Donald Trump destacou-se como anfitrião da cerimônia de premiação do Kennedy Center Honors, realizada em Washington, D.C. O evento, que anualmente celebra artistas notáveis, incluiu homenagens a figuras como Sylvester Stallone e Gloria Gaynor, refletindo uma nova direção sob a liderança de Trump, que promove uma visão nacionalista da cultura.

Tradicionalmente neutro em questões políticas, o Kennedy Center agora adota uma abordagem mais conservadora, eliminando eventos que celebram a comunidade LGBT e priorizando conferências de direita religiosa. Trump, que anteriormente evitou eventos semelhantes devido a desavenças com artistas, elogiou os homenageados, afirmando que suas histórias de sucesso representam o espírito americano. A nova direção do centro, composta por aliados do ex-presidente, também alterou a forma como os artistas são reconhecidos, substituindo colares coloridos por medalhas douradas.

As mudanças na programação e na estrutura do Kennedy Center têm gerado preocupações sobre a diversidade cultural e a inclusão das artes nos Estados Unidos. Com a queda nas vendas de ingressos, muitos questionam o impacto da administração Trump nas tradições artísticas do país e se o Kennedy Center ainda poderá manter seu papel como um espaço neutro e acolhedor para todas as vozes.

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