Na quinta-feira, 4, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá em Washington os líderes da República Democrática do Congo e de Ruanda para assinar novos acordos de paz. O objetivo é estabilizar uma região devastada por conflitos, enquanto Trump busca reforçar sua imagem diplomática e aumentar a presença americana no setor de mineração local.
Os presidentes Paul Kagame e Félix Tshisekedi devem reafirmar compromissos com acordos anteriores, mas a situação no terreno continua tensa. O grupo rebelde M23, apoiado por Ruanda, tem ampliado seus ataques no leste congolês, exacerbando a crise humanitária e levantando preocupações sobre uma guerra mais ampla na região. A diplomacia americana, embora tenha contido algumas escaladas, ainda não resolveu as raízes do conflito.
O governo dos EUA planeja vincular os acordos de paz a investimentos significativos na rica região mineral, essencial para sua estratégia de competição com a China. No entanto, analistas apontam que a implementação dos acordos é incerta, e a falta de um compromisso firme por parte dos envolvidos pode dificultar a paz duradoura. A reunião em Washington, portanto, representa um passo, mas as expectativas de resultados imediatos são baixas.