Trump restringe vistos de autoridades eleitorais hondurenhas em meio a recontagem

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, tomou a decisão de restringir os vistos de dois oficiais eleitorais de Honduras. A medida inclui a revogação do visto do juiz do Tribunal de Justiça Eleitoral, Mario Morazán, e a negação do visto do funcionário do Conselho Nacional Eleitoral, Marlon Ochoa, ambos associados ao partido governista LIBRE. Essa ação foi justificada por supostas interferências na recontagem dos votos das recentes eleições presidenciais.

As tensões aumentam enquanto as autoridades eleitorais hondurenhas enfrentam desafios para concluir a apuração dos votos, mais de 20 dias após a realização do pleito. A recontagem especial foi iniciada devido a inconsistências em 2.792 urnas, que levantaram preocupações sobre a legitimidade do processo eleitoral. O candidato apoiado por Trump, Nasry Asfura, do Partido Nacional, lidera a corrida com uma margem apertada, enquanto seu oponente, Salvador Nasralla, do Partido Liberal, se posiciona logo atrás.

Essa situação gera incertezas não apenas para os cidadãos hondurenhos, que aguardam os resultados finais, mas também para as relações entre Honduras e os Estados Unidos. A declaração do Departamento de Estado dos EUA ressalta a determinação do governo americano em garantir a estabilidade na região e proteger sua segurança nacional. A continuidade dessa crise eleitoral pode ter repercussões significativas para a política interna de Honduras e para a influência dos Estados Unidos na América Central.

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