O presidente Donald Trump declarou que não teria desejado um segundo ataque a um barco de narcotráfico no Caribe, após controvérsias sobre um bombardeio que resultou na morte de sobreviventes. A situação se agravou após relatos de que uma ordem foi emitida para eliminar todos os tripulantes da embarcação, gerando críticas de líderes bipartidários no Congresso, que agora buscam uma investigação sobre o incidente.
A controvérsia envolve declarações do secretário de Defesa, que negou as notícias, mas a pressão sobre a administração de Trump aumentou. O deputado Mike Turner expressou preocupação com a legalidade das operações, enquanto um senador destacou que a situação poderia ser considerada um crime de guerra, caso as acusações se confirmem. A Casa Branca, por sua vez, afirmou que as operações visam combater o narcotráfico na região, mas a falta de resgates de sobreviventes levanta questões éticas e legais.
Se confirmado, o ataque pode resultar em consequências legais para a administração Trump e intensificar as tensões diplomáticas com países da região, especialmente a Venezuela, cujas autoridades são acusadas de envolvimento com o narcotráfico. Com a mobilização militar americana crescendo na América Latina, os desdobramentos desta situação poderão afetar a política externa dos Estados Unidos e suas relações com a comunidade internacional, especialmente em um contexto de crescente militarização na região.

