No último domingo, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, minimizou as preocupações sobre um ataque ao espaço aéreo da Venezuela, afirmando que não há perspectivas de uma ação militar iminente. Na véspera, ele havia sugerido que companhias aéreas considerassem o fechamento total do espaço aéreo sobre a Venezuela, o que gerou reações imediatas do governo venezuelano, que acusou os EUA de promover ações de terrorismo de Estado.
A tensão entre os dois países se intensificou após a revogação dos direitos de operação de seis companhias aéreas internacionais pela Venezuela, que não atenderam a um prazo de retorno às atividades. A administração Trump justificou suas preocupações com a crescente atividade militar e a insegurança na região, levando a uma série de orientações para evitar sobrevoos no espaço venezuelano. O governo de Caracas, por sua vez, reagiu acusando os EUA de interferência, o que exacerba as já delicadas relações bilaterais.
Com a designação do Cartel de los Soles como uma organização terrorista, novas possibilidades de ação militar dos EUA se abrem, segundo o secretário de Defesa. Enquanto isso, a mobilização militar americana no Caribe aumenta, com a presença de porta-aviões e tropas, levantando preocupações sobre o potencial de um conflito armado. O cenário se torna ainda mais complexo à medida que a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa tensão no Caribe.

