O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que não descarta a possibilidade de um confronto militar com a Venezuela, em meio à intensificação das tensões entre os dois países. Em uma entrevista à NBC News, Trump afirmou que novas ações contra o transporte de petróleo venezuelano estão previstas, com a interceptação de petroleiros sancionados já em andamento. O presidente advertiu que embarcações que desrespeitarem as sanções podem ser apreendidas nas proximidades das águas venezuelanas.
A estratégia de Trump inclui um aumento da presença militar na região e ações contra embarcações no Pacífico e no Caribe, que já resultaram em mais de cem mortes. Durante a entrevista, ele não especificou se o objetivo final é a derrubada do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mas enfatizou que o líder sabe das intenções de Washington. Ao mesmo tempo, o governo dos EUA implementou um bloqueio a todos os petroleiros sancionados que entram ou saem da Venezuela, aumentando a pressão sobre o regime chavista.
Em resposta a essa escalada, Maduro apelou por apoio da Colômbia, evocando a figura de Simón Bolívar, mas o presidente colombiano, Gustavo Petro, rejeitou a proposta de cooperação militar. Petro reafirmou que as Forças Armadas da Colômbia operam sob comando exclusivo colombiano, destacando a soberania do país. Em um gesto de aproximação, Maduro também enviou uma mensagem de Natal ao povo norte-americano, pedindo paz e felicidade, reforçando sua oposição à guerra.