O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a conclusão de oito guerras, destacando o recente acordo de paz entre Ruanda e a República Democrática do Congo, assinado em 4 de dezembro. Entretanto, a realidade nos países afetados revela que a paz está longe de ser alcançada, com a população da RDC vivendo sob o temor de novos conflitos e deslocamentos em massa.
Após a assinatura do acordo, mais de 500 mil pessoas foram deslocadas na região, evidenciando a fragilidade da paz proclamada. Críticos argumentam que as iniciativas de Trump são mais uma resposta a pressões políticas do que soluções duradouras, e que os conflitos na fronteira entre Camboja e Tailândia e as tensões entre Israel e Hamas demonstram a ineficácia das suas ações diplomáticas.
Com a crescente rivalidade entre Estados Unidos e China, a busca de Trump por reconhecimento como pacificador pode estar mais ligada a interesses geopolíticos do que a um compromisso genuíno com a paz. A exclusão de grupos chave dos acordos e a retórica vazia levantam questões sobre a eficácia das estratégias de Trump, que podem atender mais a objetivos eleitorais e econômicos do que a uma resolução real dos conflitos.

