Trump desconsidera manobras militares da China em torno de Taiwan

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou não estar preocupado com os recentes exercícios militares realizados pela China nas proximidades de Taiwan. As manobras, que começaram em 30 de dezembro de 2025, incluem disparos reais de mísseis e simulam um bloqueio da ilha. Trump enfatizou que não recebeu alertas do presidente chinês Xi Jinping sobre uma possível invasão, afirmando que esses exercícios não representam uma ameaça iminente.

As operações chinesas, conhecidas como ‘Missão Justiça 2025’, envolvem o disparo de mísseis e a mobilização de aeronaves e embarcações militares, conforme relatado pelo Ministério da Defesa de Taiwan. O presidente taiwanês, Lai Ching-te, criticou as ações de Pequim, ressaltando que a China não age como uma potência responsável. Autoridades locais alertaram que os mísseis caíram em áreas sensíveis e que os exercícios são parte de uma estratégia de pressão crescente sobre a ilha.

Enquanto a China intensifica suas manobras militares, analistas observam que essas ações seguem a aprovação pelos EUA de um pacote significativo de vendas de armas a Taiwan, o que Pequim considera provocativo. O chanceler chinês, Wang Yi, prometeu uma resposta firme às forças pró-independência e ao apoio americano. Especialistas destacam que a postura ambígua de Trump em relação à defesa de Taiwan gera incertezas sobre o comprometimento dos EUA em um possível cenário de conflito.

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