Trump defende controle da Groenlândia por segurança nacional e gera tensão com a Dinamarca

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

Na segunda-feira, 22, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou a necessidade de controle sobre a Groenlândia, alegando que isso é vital para a segurança nacional. A declaração veio após a nomeação do governador da Louisiana como enviado especial para a ilha, o que provocou uma resposta imediata do governo dinamarquês. Trump ainda sugeriu que não descarta o uso da força para anexar o território autônomo, rico em recursos e estrategicamente localizado.

A reação da Dinamarca e da Groenlândia foi de descontentamento, com líderes locais enfatizando que a ilha pertence ao seu povo. A primeira-ministra dinamarquesa e o primeiro-ministro da Groenlândia manifestaram que a soberania e a integridade territorial devem ser respeitadas, e a população local tem o direito de decidir seu futuro. Além disso, a União Europeia expressou solidariedade à Dinamarca, rechaçando qualquer tentativa de anexação por parte dos Estados Unidos.

A Groenlândia possui uma localização geoestratégica no Ártico, tornando-se cada vez mais relevante em meio ao crescente interesse de potências como EUA, China e Rússia. Com a abertura de novas rotas marítimas devido às mudanças climáticas, a disputa por influência na região se intensifica. As declarações de Trump e as reações dinamarquesas refletem um cenário geopolítico complexo, onde a soberania e os interesses estratégicos estão em jogo.

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