Trump ameaça Honduras com consequências em meio a eleições acirradas

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu uma advertência a Honduras, ameaçando com ‘consequências graves’ caso haja tentativas de alterar os resultados das eleições presidenciais. O pleito, que ocorre em um clima de polarização, apresenta uma disputa acirrada entre Nasry Asfura e Salvador Nasralla, com apenas 515 votos de diferença, segundo dados parciais da apuração. Trump, que apoia Asfura, criticou Nasralla, chamando-o de ‘quase comunista’.

A eleição se dá em um contexto de desconfiança e acusações de manipulação, com Nasralla refutando as declarações de Trump como ‘desinformação mal-intencionada’. A situação é ainda mais complicada pela dependência de Honduras em relação aos Estados Unidos, que é seu principal parceiro comercial e abriga milhões de hondurenhos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou uma apuração manual, que ainda não possui um prazo definido para conclusão, enquanto os candidatos se preparam para possíveis contestações.

As implicações desse conflito vão além das eleições, refletindo a crescente polarização política no país e a influência externa nas questões locais. A ameaça de Trump, junto com a possibilidade de um perdão ao ex-presidente hondurenho, condenado por narcotráfico, levanta questões sobre a integridade do processo eleitoral e a capacidade de Honduras de superar seus desafios internos. A situação requer atenção contínua, pois os resultados podem impactar profundamente a política e a economia do país nos próximos anos.

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