Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Donald Trump declarou ter encerrado oito guerras, mas a verdade é mais complexa. O presidente americano, que busca o Nobel da Paz, enfrenta desafios significativos, como a contínua violência na Ucrânia e as tensões renovadas entre Camboja e Tailândia, onde um acordo de cessar-fogo foi rompido em duas semanas, resultando em novos confrontos e mortes.
Além disso, a situação em Gaza, que parecia melhorar com um cessar-fogo mediado pelos EUA, continua tensa, com reportes de ataques recentes e a morte de civis. A dinâmica entre Israel e Irã também se mantém instável, com um ataque americano que culminou em uma trégua, mas sem garantia de paz duradoura. As declarações de Trump sobre sua capacidade de mediação são frequentemente postas à prova pela realidade dos conflitos em andamento.
Esses desdobramentos levantam questões sobre a eficácia da estratégia diplomática de Trump e suas implicações para a política externa dos Estados Unidos. À medida que conflitos se intensificam, a capacidade do presidente de garantir a paz se torna cada vez mais desafiadora, refletindo uma realidade em que as promessas de resolução de conflitos não se traduzem necessariamente em paz sustentável.