Treinamento paramilitar antecede ataque letal em Sydney

Rafael Barbosa
Tempo: 1 min.

As investigações sobre o ataque em Bondi, Sydney, ocorrido no dia 14 de dezembro, indicam que um pai e seu filho realizaram treinamento tático meses antes do atentado que deixou 15 mortos. Os dois suspeitos, que planejavam o ato de forma meticulosa, foram identificados como Sajid Akram e Naveed Akram, que executaram exercícios com armas em áreas rurais de Nova Gales do Sul.

O ataque, que ocorreu durante uma celebração judaica de Hanukkah, chocou o país e gerou um clamor nacional. O primeiro-ministro Anthony Albanese pediu desculpas à comunidade judaica e anunciou medidas rigorosas, incluindo a criação de novas leis contra a pregação de ódio e uma revisão das normas sobre posse de armas, buscando impedir a radicalização e o extremismo.

Com a implementação dessas novas legislações, o governo espera evitar futuras tragédias e reacender um debate sobre antissemitismo e liberdade de expressão. O ataque em Bondi destaca vulnerabilidades nas estratégias de prevenção ao extremismo, revelando a necessidade de um maior monitoramento de indivíduos potencialmente violentos no país.

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