Após quase dois anos de bombardeios na Faixa de Gaza, um plano de paz de vinte pontos, endossado pelo presidente dos EUA, resultou na suspensão das hostilidades. O ataque do grupo Hamas em 7 de outubro de 2023 provocou a morte de 1.200 israelenses, levando a um ciclo de violência que culminou em uma trégua. A liberação de reféns e a administração da ajuda humanitária marcam um momento crítico, embora o futuro permaneça incerto.
Apesar do cessar-fogo, a situação continua tensa, com a administração da Gaza pendente da rendição de armas pelo Hamas e da retirada das tropas israelenses. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressões de sua coalizão e do governo americano para equilibrar interesses conflitantes. A divisão territorial, marcada pela Linha Amarela, reflete a fragilidade da paz e as dificuldades de ambos os lados em avançar para uma solução sustentável.
As implicações dessa trégua são profundas, pois a reconstrução da Cidade de Gaza, devastada pelo conflito, exigirá investimentos massivos e um compromisso duradouro de ambas as partes. No entanto, a desconfiança mútua e as demandas políticas elevam os desafios para uma paz permanente. Assim, a perspectiva de estabilidade na região parece mais uma miragem do que uma realidade acessível.

