O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu, em 4 de dezembro de 2025, manter a inelegibilidade de Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, por uso indevido dos meios de comunicação. O julgamento, que resultou em um apertado placar de 4 votos a 3, implica que Marçal não poderá se candidatar até 2032 e ainda enfrentará uma multa de 420 mil reais. A decisão pode ser contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Marçal foi condenado por organizar um “concurso de cortes de vídeo” entre seus apoiadores, incentivando a criação de conteúdos que gerassem maior engajamento nas redes sociais, o que foi considerado uma infração eleitoral. Embora tenha sido absolvido de outras acusações, como captação e gastos ilícitos de recursos, sua situação legal continua complexa. O ex-coach já enfrenta várias condenações em outros processos eleitorais, o que pode agravar sua situação.
Além da inelegibilidade, Marçal tem outros desafios legais, incluindo uma recente condenação a indenizar a família de um funcionário falecido em um acidente enquanto desmontava um estúdio em Barueri. Esse conjunto de problemas judiciais pode impactar sua imagem pública e suas futuras aspirações políticas. A continuidade dos processos contra ele pode resultar em novas complicações, tanto no âmbito eleitoral quanto em questões civis.


