Tensões políticas crescem entre Congresso e governo brasileiro

Bianca Almeida
Tempo: 2 min.

A tensão entre o Congresso e o governo brasileiro se intensificou com a ocupação do plenário da Câmara dos Deputados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pressionaram o presidente Hugo Motta a pautar o projeto de anistia. O motim, ocorrido em agosto, questionou a capacidade de liderança de Motta, que se recusou a colocar a proposta em votação, resultando em elogios dos governistas e críticas dos bolsonaristas. Logo em seguida, ele entregou a relatoria de um projeto de combate à criminalidade a um deputado ligado a Bolsonaro, gerando mais conflitos políticos.

A situação se agravou ainda mais com a indicação de Jorge Messias, advogado-geral da União, para o Supremo Tribunal Federal por Lula. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se opôs à escolha, preferindo o senador Rodrigo Pacheco, o que levou a um embate entre o Executivo e o Legislativo. A sabatina de Messias foi cancelada após o Palácio do Planalto não enviar a notificação formal ao Congresso, adiando a decisão para o próximo ano.

As tensões políticas atuais indicam um cenário complicado para 2026, com possíveis consequências para a governabilidade e a relação entre os diferentes poderes. A falta de consenso e as disputas internas refletem uma divisão significativa na política brasileira, que pode impactar a implementação de políticas públicas e a estabilidade do governo. O desfecho dessas negociações e sua repercussão no cenário político nacional ainda estão por vir.

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