Os Estados Unidos intensificaram sua pressão sobre a Venezuela com uma operação militar no Caribe focada em navios que transportam petróleo do país. Essa ação, que começou como um combate ao narcotráfico, agora inclui o bloqueio de embarcações sancionadas, aumentando a preocupação sobre a continuidade da produção de petróleo e a saúde da economia venezuelana. O presidente Donald Trump declarou que a queda de Nicolás Maduro é uma questão de tempo, insinuando uma possível confrontação militar.
A Venezuela, que produz cerca de um milhão de barris de petróleo por dia, depende fortemente de suas exportações para sustentar sua economia em crise. A única empresa autorizada a transportar petróleo venezuelano para os Estados Unidos é a Chevron, enquanto outras embarcações têm enfrentado bloqueios e apreensões. Especialistas apontam que a incerteza em relação ao transporte do petróleo pode elevar os custos de frete e desestimular empresas de navegação, agravando a situação econômica do país.
Com a pressão militar crescente e um possível bloqueio total, as consequências podem ser severas, levando a uma queda acentuada nas exportações e a uma piora da já crítica situação econômica da Venezuela. Especialistas preveem uma redução significativa na entrada de divisas, o que pode resultar em hiperinflação e escassez de produtos básicos. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, especialmente com a reunião do Conselho de Segurança da ONU a caminho.

