Taxas de juros curtas ficam estáveis com queda do IBC-Br e alta do dólar

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

As taxas de juros curtas no Brasil encerraram o dia sem grandes variações, após a divulgação de dados de atividade econômica que vieram abaixo do esperado e uma alta no dólar. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou uma queda de 0,25% em outubro, refletindo uma desaceleração da economia e impactando as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre.

Enquanto isso, os vencimentos intermediários e longos da curva de juros continuaram a apresentar baixa, ainda refletindo as incertezas geradas pela pré-candidatura de um senador à presidência em 2026. O relator de um projeto de lei no Senado indicou que a proposta atual não teria apoio suficiente, o que pode influenciar a dinâmica política e econômica. Além disso, declarações de dirigentes do Federal Reserve aumentaram a cautela dos investidores em relação a futuras decisões sobre juros nos Estados Unidos.

Com a liquidez reduzida, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) apresentaram variações discretas, mantendo a atenção do mercado voltada para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que será divulgada em breve. A queda do IBC-Br, embora leve, contribuiu para uma expectativa de estabilidade na economia, mas os analistas destacam que o cenário político e a situação externa continuam a ser fatores determinantes para o comportamento do mercado.

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