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Taxas de DI sobem com alta dos Treasuries e declarações de Galípolo

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

Na segunda-feira, as taxas dos DIs registraram variações positivas, com destaque para a taxa de janeiro de 2028, que fechou em 12,84%, alta de 4 pontos-base em relação ao dia anterior. O aumento das taxas foi impulsionado pela elevação nos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, cuja queda nos preços refletiu uma expectativa de possíveis aumentos de juros no Japão. As declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também contribuíram para o movimento das taxas, ao abordar a política monetária em um evento da XP Investimentos em São Paulo.

O presidente do BC enfatizou que a política de manter a taxa Selic em níveis restritivos deve se prolongar por um período significativo, desmistificando a ideia de que a contagem de tempo recomeça a cada reunião do Comitê de Política Monetária. Além disso, a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do BC está praticamente consolidada, refletindo o atual cenário econômico e as projeções de inflação que, embora acima da meta, permanecem dentro do intervalo de tolerância. Os economistas do mercado já ajustaram suas previsões de inflação para os anos seguintes, sinalizando uma leve desaceleração nas expectativas.

Com os rendimentos dos Treasuries apresentando um aumento e a taxa Selic estável, o cenário econômico brasileiro se mantém sob vigilância, especialmente com a proximidade da reunião do Banco Central. As decisões futuras da autarquia estarão atentas aos desdobramentos internacionais e às expectativas do mercado, que permanecem influenciadas por declarações de autoridades e indicadores econômicos. O acompanhamento contínuo dessas taxas e do contexto econômico deve ser uma prioridade para investidores e analistas nos próximos dias.

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