Taxa Selic em 15% mantém atratividade da renda fixa; onde investir?

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Na última quarta-feira, 10 de dezembro, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. Essa decisão, que será revisitada no próximo dia 28 de janeiro, reafirma a renda fixa como uma opção atrativa para investidores em meio à incerteza econômica. Os especialistas ressaltam que, mesmo com a possibilidade de cortes futuros, a taxa Selic deverá permanecer em níveis elevados, tornando a renda fixa uma classe de ativos promissora.

Diversos analistas, como Bruno Perri e Jeff Patzlaff, apontam que a renda fixa não só oferece segurança, mas também oportunidades de valorização com a queda dos juros. Títulos como o Tesouro Selic e debêntures se destacam, com recomendações de investimento que variam conforme o perfil do investidor. Perri sugere que, embora o Tesouro Selic continue sendo uma escolha sólida, alternativas como o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA+ podem proporcionar retornos reais atrativos a longo prazo.

À medida que os mercados financeiros se ajustam às novas condições, a renda fixa se posiciona como um ‘airbag’ para os investidores, especialmente em um cenário de Bolsa próxima a máximas históricas. Setores que oferecem previsibilidade, como energia e saneamento, são destacados como opções seguras para aqueles que buscam minimizar riscos. Assim, a manutenção da Selic reforça a importância de estratégias diversificadas no portfólio de investimentos.

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