Em novembro de 2025, o Banco Central do Brasil divulgou que a taxa média de juros no crédito livre para pessoas físicas aumentou de 46,1% para 46,7%. Para o crédito destinado a pessoas físicas, a taxa foi de 58,5% para 59,4%, enquanto o cheque especial atingiu 141,7%. Esses índices refletem uma crescente pressão financeira sobre os consumidores brasileiros.
Os dados também indicam uma leve queda na taxa média cobrada das empresas, que passou de 25,1% para 24,5%. Em contraste, o juro médio no crédito pessoal subiu de 49,4% para 51,0%. O aumento das taxas de juros pode impactar o nível de endividamento das famílias e a saúde financeira geral do país, em um cenário econômico já desafiador.
Com a elevação das taxas, o endividamento das famílias brasileiras, que já se mostrava elevado, pode ser intensificado, aumentando o risco de inadimplência. A inadimplência nas operações de crédito livre caiu levemente, mas a pressão sobre o consumo e a capacidade de pagamento dos cidadãos permanece alta. O cenário exige atenção das autoridades financeiras e uma avaliação cuidadosa das políticas de crédito em vigor.