Em dezembro de 2025, a taxa média de juros para empréstimos pessoais subiu para 8,13 pontos percentuais, estabelecendo um novo recorde desde o início da coleta de dados em 1997. O levantamento realizado pelo Procon-SP indica que, em 12 meses, houve um aumento de 4% na taxa, refletindo a elevação da Selic e mudanças nas diretrizes sobre o cheque especial determinadas pelo Banco Central. Além disso, as diferenças nas taxas cobradas entre os bancos superam 50%, levantando preocupações sobre a variação de custos para os consumidores.
Especialistas do Procon-SP explicam que a alta nas taxas de juros está relacionada à política monetária e a fatores como a inflação e custos operacionais das instituições financeiras. A taxa média mensal de juros do Banco do Brasil foi de 6,58%, enquanto o Santander apresentou 9,99%, evidenciando uma discrepância significativa. Tais diferenças dificultam o acesso ao crédito, especialmente para consumidores em situações vulneráveis financeiramente.
Diante desse cenário, o Procon-SP recomenda que os consumidores planejem seus orçamentos com cautela e comparem as ofertas de diferentes instituições financeiras antes de contrair empréstimos. A necessidade de um crédito responsável e consciente se torna ainda mais pertinente, considerando os altos custos associados. A situação atual sugere que os consumidores devem estar atentos às variações de taxas e buscar alternativas mais vantajosas para evitar o endividamento excessivo.