O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou a intenção de intervir na Enel, concessionária de energia, após um apagão que afetou a região metropolitana devido a ventos fortes. Durante um evento em Carapicuíba, ele classificou a resposta da empresa como ‘absolutamente insuficiente’, afirmando que a normalização do serviço pode demorar dias e que os atrasos são mais evidentes nas áreas atendidas pela Enel.
Tarcísio destacou a necessidade de uma resposta mais ágil da empresa, comparando sua eficiência à de outras concessionárias e ressaltando que o governo estadual tem enviado relatórios à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A discussão sobre a intervenção se intensificou após recomendações do Tribunal de Contas da União, que sugeriu a análise dos impactos dessa ação. O governador também criticou a atual concessão, defendendo que a extensão da área atendida justifica a divisão do contrato para facilitar a fiscalização.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também se manifestou contra a Enel, citando a falta de equipes para o restabelecimento da energia e a retirada de árvores caídas. Ele questionou os dados apresentados pela empresa sobre o número de equipes em operação, afirmando que a situação requer uma intervenção do governo federal. A pressão sobre a Enel e a busca por soluções efetivas refletem a insatisfação da população com os serviços prestados, especialmente em situações climáticas adversas.