Em uma recente entrevista, a ativista Tarana Burke conversou com Marc Lamont Hill sobre a prevalência alarmante da violência sexual nos Estados Unidos, especialmente em meio aos contextos de Trump e Epstein. Burke enfatizou como esses dois personagens públicos moldaram a discussão sobre assédio e abuso sexual, destacando a importância do movimento Me Too na conscientização sobre essas questões. A conversa ocorreu em 20 de dezembro de 2025, refletindo sobre os desafios atuais enfrentados por vítimas de violência sexual.
Burke abordou o impacto que a cultura política e social tem na percepção da violência sexual, apontando que, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer. Ela mencionou que a normalização do assédio e a falta de accountability são obstáculos significativos que precisam ser superados para que as vítimas se sintam seguras ao se manifestar. A ativista também ressaltou a importância de uma abordagem interseccional para entender como diferentes identidades afetam a experiência da violência sexual.
A conversa entre Burke e Hill sugere que a transformação cultural é crucial para enfrentar a violência sexual de maneira mais eficaz. A ativista acredita que, além de mudanças nas leis, é necessário um comprometimento coletivo para criar um ambiente em que as vítimas possam buscar justiça. O diálogo continua a ser relevante, especialmente à medida que novas discussões surgem em torno das questões de poder e abuso na sociedade contemporânea.

