A última ‘Superquarta’ do ano traz decisões de taxa de juros do Federal Reserve dos Estados Unidos e do Banco Central do Brasil, em um cenário marcado por alta volatilidade. As expectativas apontam para a manutenção da Selic em 15% no Brasil, enquanto o Fed pode anunciar cortes, refletindo a tensão política e econômica que se intensifica com a aproximação das eleições de 2026.
A expectativa de volatilidade no mercado brasileiro, impulsionada pela possível candidatura de Flávio Bolsonaro, impacta a curva de juros futura e o câmbio. Economistas, como Igor Lucena, destacam que o comunicado do Copom deve ser mais conservador, uma medida necessária diante do cenário fiscal e inflacionário. O aumento do dólar, que atingiu R$ 5,43, é um reflexo das incertezas quanto à política fiscal do governo.
As decisões da ‘Superquarta’ não apenas influenciam a economia imediata, mas também moldam as expectativas futuras dos investidores. A diferença nas taxas de juros entre Brasil e EUA pode suavizar a pressão sobre o dólar, conforme capital de curto prazo se move entre os mercados. A cautela das autoridades monetárias é essencial para mitigar riscos e garantir um ambiente econômico estável até as próximas eleições.