As ações da Stone e do PagBank, empresas brasileiras de meios de pagamento, têm apresentado quedas acentuadas nas últimas semanas, especialmente após a divulgação de resultados do terceiro trimestre de 2025. A Stone, por exemplo, enfrenta uma desvalorização de 17%, levando o Bradesco BBI a reiterar a análise sobre o potencial de compra dessas ações. O banco observa que as preocupações em torno da desaceleração do crescimento e a intensificação da concorrência estão gerando uma série de questionamentos entre investidores.
O Bradesco BBI sugere que, apesar dos sinais de enfraquecimento, os múltiplos de lucro das empresas estão entre os níveis mais baixos da história, o que pode indicar uma oportunidade de valorização futura. Com a Stone negociando a um múltiplo de P/L ajustado de 6,1 e o PagBank a 5,5, os analistas acreditam que o risco de queda é menor em comparação ao potencial de alta. O banco também aponta que, mesmo que os múltiplos se mantenham, os investidores podem esperar um retorno considerável em termos de crescimento de lucros e dividendos.
Por fim, após ajustes nas projeções de lucro, o Bradesco BBI estima que a Stone pode anunciar até R$ 2 bilhões em distribuição de capital, o que implicaria em um dividend yield de 9,1%. Para o PagBank, a expectativa é de um dividend yield ainda mais alto, de 9,6%. Apesar da volatilidade atual, os analistas permanecem otimistas em relação ao potencial a longo prazo dessas ações, com uma preferência clara pela Stone devido a seu histórico de desempenho em comparação ao PagBank.


