Em 4 de dezembro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender o julgamento sobre a homologação do acordo entre a União e a empresa Axia, anteriormente conhecida como Eletrobras. A suspensão foi necessária para aguardar o voto do ministro Luiz Fux, que não estava presente na sessão. A ação, movida pela Advocacia Geral da União (AGU) em 2023, questiona a limitação do poder de voto da União a 10%, em vez de uma participação proporcional de 43%.
O STF se encontra em um impasse, com cinco ministros já votando a favor da homologação integral do acordo, enquanto outros, como o ministro Alexandre de Moraes, propuseram homologar apenas parte do acordo. O governo buscava aumentar sua influência na empresa, mas o acordo atual mantém a limitação de 10% no poder de voto, ao mesmo tempo que aumenta o número de cadeiras ocupadas pela União nos conselhos da empresa. A decisão de Moraes enfatiza a necessidade de seguir uma regra legal, mesmo que não mude o resultado final da votação.
A suspensão do julgamento pode influenciar a dinâmica de poder dentro da empresa e as relações entre a União e a Axia. Com o retorno do julgamento agendado para 11 de dezembro, a expectativa é de que o voto de Fux possa resultar em uma decisão mais clara sobre a questão da limitação do poder de voto. A situação permanece em aberto, com implicações significativas para a governança da empresa e o controle da União sobre suas decisões.


