A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, um pedido para que o ministro Luiz Fux participasse do julgamento do ‘núcleo de gerência’ do plano de golpe, que teve início no dia 9 de dezembro de 2025. O pedido foi feito pelo advogado de um dos réus, o general Mário Fernandes, e, caso aceito, teria atrasado o calendário de julgamentos da Primeira Turma, que visa concluir o processo até 2025.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, destacou que o pedido não tinha pertinência e já havia sido negado anteriormente em outra ocasião. Moraes criticou a tentativa de inclusão de Fux, afirmando que é absurdo um ministro de uma Turma participar de um julgamento em outra. Desde a saída de Fux, a Primeira Turma já analisou uma quantidade significativa de processos, demonstrando a continuidade de sua agenda sem a necessidade de sua presença.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, nomeado pelo presidente Lula para uma vaga no STF, pode compor a Primeira Turma caso sua indicação seja aprovada pelo Senado, com votação prevista para 2026. Enquanto isso, as sessões de julgamento do núcleo 2 estão programadas para os dias 10, 16 e 17 de dezembro, indicando um andamento firme do processo penal em andamento.

