O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou, na última sexta-feira (19), o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro teve autorização para ser transferido a um hospital em Brasília para a realização de procedimentos cirúrgicos.
As cirurgias autorizadas visam tratar soluços recorrentes e uma hérnia inguinal, conforme avaliação médica da Polícia Federal que aponta a justificativa para as intervenções. Apesar da negativa da prisão domiciliar por questões de saúde, a decisão de Moraes permite que o ex-presidente receba os cuidados médicos necessários em um ambiente hospitalar.
Além disso, Moraes rejeitou um novo recurso da defesa que buscava a anulação da pena, afirmando que as apelações já haviam se esgotado. A situação é complexa, uma vez que, durante a semana, o Congresso aprovou um projeto que poderia reduzir a pena de Bolsonaro, mas o presidente Lula já anunciou sua intenção de vetar a proposta.

