A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciará o julgamento, agendado para os dias 10 e 11 de março de 2026, de uma ação penal contra deputados do PL, incluindo Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa. Eles são acusados de corrupção passiva e organização criminosa, relacionados a um esquema de cobrança de propinas a prefeituras no Maranhão. As denúncias foram apresentadas pela Procuradoria Geral da República (PGR).
As investigações revelaram que os deputados teriam cobrado cerca de 1,6 milhão de reais em propina para liberar aproximadamente 6,6 milhões de reais em emendas parlamentares. De acordo com a PGR, agiotas estariam envolvidos, fornecendo dinheiro ilícito aos políticos e, posteriormente, recebendo das prefeituras as verbas repassadas. A gravidade das acusações levanta questões sobre a integridade do sistema político e a utilização de recursos públicos.
O desdobramento do julgamento poderá impactar a reputação dos envolvidos e trazer à tona a discussão sobre a corrupção sistêmica nas instituições brasileiras. A condenação dos deputados poderia desencadear novas investigações e um maior controle sobre a destinação de emendas, além de influenciar a percepção pública sobre a eficácia do combate à corrupção no Brasil. O caso é um reflexo da necessidade de transparência e responsabilidade no uso de verbas públicas.

