O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, agendou para os dias 10 e 11 de março de 2026 o julgamento de três deputados envolvidos em um esquema de desvio de emendas do orçamento secreto. Os acusados, Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do PL-MA, e o suplente Bosco Costa, do PL-SE, são investigados por supostamente cobrarem propina para liberar verbas destinadas à saúde. Este julgamento marca um momento significativo na luta contra a corrupção no Brasil, sendo o primeiro caso a avançar para a fase decisiva entre mais de 80 investigações em curso no STF.
O processo chegou a essa etapa após o relator, ministro Cristiano Zanin, concluir a fase de instrução e receber as alegações finais das defesas. As acusações incluem a cobrança de propina para liberar aproximadamente R$ 6 milhões em emendas de saúde para São José de Ribamar, no Maranhão. A denúncia também aponta para um esquema de

