STF julga deputados do PL por corrupção em emendas de saúde

Rafael Barbosa
Tempo: 1 min.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nos dias 10 e 11 de março, ao julgamento de três parlamentares do PL acusados de corrupção passiva e organização criminosa. Os deputados Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do Maranhão, além do suplente Bosco Costa, são investigados por supostamente exigirem R$ 1,6 milhão para liberar emendas de saúde que totalizam R$ 6,6 milhões destinadas a São José de Ribamar.

A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República, detalha um esquema em que os parlamentares, em conluio com lobistas e um agiota, cobravam 25% do valor das emendas a serem pagos pelos gestores municipais. A investigação começou em novembro de 2020, após denúncias do então prefeito da cidade sobre desvio de recursos federais, revelando um modelo de operação complexa e articulada.

O relator do caso, ministro Cristiano Zanin, e os demais integrantes da Primeira Turma, incluindo Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, examinarão as evidências apresentadas. O desfecho deste julgamento pode ter implicações significativas para a política local e a credibilidade do Congresso, além de reforçar a luta contra a corrupção no Brasil.

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