Neste sábado (27), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão domiciliar de dez réus condenados por envolvimento em uma organização criminosa armada. Essa organização, supostamente liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, tinha como objetivo realizar atos contra o Estado Democrático de Direito. A decisão foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, em resposta a uma tentativa de fuga de um dos envolvidos, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal.
Os condenados, que atuaram durante o governo Bolsonaro, estavam envolvidos em atividades que incluíam o planejamento de ações violentas e a disseminação de desinformação. A Polícia Federal informou que além da prisão domiciliar, foram impostas medidas cautelares, como a proibição de contato com outros investigados e a suspensão de documentos de porte de arma. Essa ação mostra a seriedade com que o STF aborda ameaças à democracia brasileira.
A ordem do STF ocorre em um momento crítico, especialmente após a condenação do ex-presidente Bolsonaro por conspiração para se manter no poder. O golpe fracassou devido à falta de apoio militar, e Bolsonaro alega ser alvo de perseguição. A situação acentua o debate sobre a segurança das instituições democráticas no Brasil e a necessidade de medidas rigorosas contra ações que atentem contra a ordem pública.

